Quando se pensa em criar ou reformar um ambiente, é comum que as pessoas queiram um profissional da área de arquitetura para estruturar a montagem de um projeto para construção. Por saberem que a intervenção do profissional, além de solucionar problemas, facilita as tramitações legais, as pessoas geralmente acreditam que a contratação irá encarecer a obra, seja pelos custos da contratação ou pela ideia de que o profissional optará por materiais mais caros.
Mas, de acordo com o arquiteto Bruno Frazatto, do escritório de arquitetura Agulhão e Frazatto, essa ideia de gasto excessivo, apesar de ser comum, é uma visão que está em processo de mudança. “O custo da contratação de um profissional da arquitetura, via de regra, não corresponde a uma porcentagem tão alta no somatório dos valores investidos na obra”, afirma.
É importante salientar que o arquiteto, ao saber o quanto o cliente pretende e pode gastar, ajuda a investir os valores de modo coerente, resultando em um projeto funcional e bonito. Ou seja, o direcionamento visa otimizar os valores investidos, sempre considerando a necessidade e as condições do cliente.
Riscos
É comum encontrar exemplos em que as pessoas optam por fazerem tudo sozinhas, gerando custos maiores e frustrações. “Pode ocorrer um desequilíbrio nas relações entre custos e benefícios, resultando em gastos altos e resultados desfavoráveis”, acrescenta Frazatto.
Relacionamento entre profissional e cliente
É importante que exista um alinhamento de ideias e ideais entre cliente e profissional, convergindo os gostos, opiniões e estilos. Mais do que isso: é preciso que haja sinceridade e transparência em todo o processo, de ambas as partes, para gerar bons resultados.
“Somos suspeitos para falar, mas afirmamos, sem medo de errar, que a contratação deste profissional é essencial. Há várias modalidades de contratação, ou seja, se o cliente realmente não pode contratar um projeto completo, com todos os detalhamentos, especificações e acompanhamento de obra, ao menos uma assessoria técnica, de custos mais acessíveis, poderia ser considerada”, conclui.
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