Seja com plantas naturais ou artificiais, a parede com jardim vertical é uma excelente maneira de dar destaque a um ambiente. Nos últimos anos, a prática virou tendência e está ocupando paredes de muitas salas de estar, salas de jantar, varandas gourmets, áreas de lazer e até de lavabos.
A recomendação da arquiteta e artista plástica Cláudia Tommasi é usar mais de um tipo de planta na composição do jardim vertical.
“A mistura de cores é sempre bem-vinda e fica muito elegante quando se pensa em incluir algum desenho abstrato ou geométrico no processo de montagem do jardim”, pontua.
A vantagem de escolher a opção artificial é que você não precisará se preocupar em cuidar das plantas. A única exigência é evitar que o jardim receba luz natural ou artificial direta, pois as plantas podem desbotar com o calor.
O jardim vertical, explica a arquiteta, pode ser composto de várias maneiras: fechado de plantas, com aberturas ou ainda com chapas de madeira, treliças e cachepôs.
“No caso de plantas artificiais para jardins artificiais fechados, pode-se fixar o material em argila, suportadas por uma tela de alambrado ou arame para sustentação das peças. A argila é um material mais plástico que permite maior flexibilidade durante o manuseio das plantas. É como fazer um arranjo de flores, mas em uma escala maior, que exigirá do executor alguns parafusos, buchas e abraçadeiras para fixação da argila abaixo da tela de arame”, detalha Cláudia.
Como nem sempre é possível manter um jardim natural dentro de casa, a procura pelo jardim vertical artificial é grande.
“São verdadeiras obras de arte a serem apreciadas dentro de ambientes controlados pelo homem. O verde remete à natureza por si só. Muito embora seja uma ideia artificial de ambiente ao ar livre, a sensação causada dentro de cada pessoa é verdadeira. E a arquitetura possui esta lógica provocativa inerente”, acrescenta a arquiteta.
Claudia lembra que a busca pelo verde dentro dos ambientes não é novidade na arquitetura. Em busca de conforto térmico, as edificações das grandes cidades já buscavam essas soluções.
“O modernismo pontua o Telhado Jardim, desde a década de 50, como um dos quesitos fundamentais para uma boa arquitetura. A partir disso, percebeu-se que plantas crescem em qualquer lugar, desde que tenham os recursos necessários. E nestes últimos anos temos testemunhado uma verdadeira febre com relação aos telhados verdes em grandes cidades e às suas variações, tais como: os jardins verticais, com plantas naturais ou natural ou artificiais. Para dar charme às grandes áreas com pé direito duplo, fachadas principais ou empenas cegas de grandes edificações, o jardim vertical tornou-se tendência de paisagismo na Europa há anos, e nós temos a felicidade de vê-los por aqui também”, finaliza.
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