Você já deve ter visto, principalmente em bares e restaurantes, letras desenhadas dispostas em quadros negros ou paredes. Essa técnica é chamada de lettering, que consiste não somente em escrever as palavras, mas dar vida à elas por meio de sua personalização.
“Eu costumo dizer que o lettering é uma forma de expressão única. Nos permite combinar formas e elementos gráficos, tais como textura, cor, ilustração, permitindo passar uma mensagem ou ideia”, define a designer de interiores Joyce Alves.
Seu trabalho exige imaginação e criação por conta da profissão de designer de interiores. Mas ela mergulhou no mundo criativo ainda adolescência, quando descobriu o lettering.
“Sempre fui muito visual, e naquela fase eu costumava fazer muitos resumos das matérias, e com a necessidade de destacar alguns assuntos, descobri o lettering e comecei usar ao meu favor, e durante a faculdade não foi diferente”, lembra
Interessada no assunto, ela passou a participar de oficinas e a estudar o tema. Em abril de 2018, criou a conta @tipoletter para divulgar suas criações. A designer explica que, na maioria das vezes, o lettering é desenhado à mão livre, usando papel comum, lápis, borracha e caneta.
“Pode incluir a caneta Bic. Isso mesmo, você não precisa ter materiais específicos para começar, a ação de desenhar uma letra se desprende das limitações do material utilizado. Portanto não tem desculpas para não praticar!”, diz.
Por meio da técnica é possível criar e personalizar quadros, frascos, pintura em parede, cartões, convites, logomarca e muitos outros elementos.
Para quem começar nessa arte, a dica de Joyce é não ter medo de errar e se desprender da ideia de que é “um dom” ou de que a sua “letra é horrível”.
“Não precisa ter a letra bonita, o Lettering é técnica! E ainda usem a criatividade com os materiais que você tem em casa e pratique periodicamente, afinal, a prática leva à evolução, e para evoluir basta começar”, encoraja.